ESTELIONATO E FALSIFICAÇÃO

ESTELIONATO E FALSIFICAÇÃO

Presa bacharela em Direito acusada de aplicar R$ 150 mil em golpes na R. Carvalho

De acordo com o delegado a acusada falsificava os documentos que ela mesma autenticava na empresa R. Carvalho, onde trabalhava há mais de um ano.

 A bacharela em Direito, Petruska Neves Martins Spinola, 27 anos, foi presa em flagrante por policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) no início da noite de ontem (16), sob acusação de estelionato e falsificação de documentos.

De acordo com o delegado Alexandre Narita, em um ano a acusada subtraiu mais R$ 150 mil reais por meio de golpes na empresa R. Carvalho Construtora, onde trabalhava. Ainda de acordo com o delegado, ela aplicaria, no dia em que foi presa, um golpe no valor de R$ 8 mil e que ela estava, inclusive, com o documento falso  que seria usado para obter a quantia.

O delegado explicou que Petruska falsificava os documentos que ela mesma autenticava na empresa e que a desconfiança dos patrões começou quando eles passaram a observar que a funcionária tinha gastos incompatíveis com o salário que recebia e carro importado.

Inicialmente a bacharela negou o crime, mas depois confessou tudo a polícia. Segundo ela, o dinheiro sustentava o luxo que “apresentava a sociedade”.

Ela foi autuada em flagrante  e está presa no Conjunto Penal de Feira de Santana. A acusada reside do condomínio Parque Cajueiro e começou a trabalhar na R. Carvalho há mais de um ano, como estagiária no setor jurídico e foi efetivada depois que concluiu o curso de Direito.

Confusão de nomes

Uma funcionária também da R. Carvalho, de pré-nome Hariucha,  nome semelhante ao da acusada Petruska, entrou em contato com nossa reportagem solicitado o direito de esclarecer a seus clientes sobre a existência de uma confusão com nomes.  Leia a seguir a nota emitida por Hariucha, que presta serviço corretagem há muitos anos na R. Carvalho e que nada tem a ver com o caso.

Nota

"Fui surpreendida hoje, com o alto número de telefonemas e visitas de clientes, crendo eles que eu teria sido presa por fraude contra a R. Carvalho. Empresa esta que presto serviço de corretagem por vários anos. Pelo fato da funcionária que foi presa ter nome parecido com o meu.Gostaria de esclarecer a todos os meus clientes, parentes e amigos que algumas pessoas estão associando meu nome ao da funcionária Petruska Neves Martins Spinola, que foi presa acusada de estelionato e falsificação. Não existe nenhuma correlação com tal pessoa, mas estão confundindo os nomes. Continuo exercendo minha profissão de corretora de imóveis".